segunda-feira, 18 de maio de 2009

Meu Lollipop

E a cada segundo que passa tu bates à porta do meu coração e fazes-me lembrar que existes, como se tal fosse preciso... Que tonta.
Bates, fazes imenso barulho e quando eu abro os olhinhos ris como um bebé.
Passas a mão pela minha face e esta queima, arde. É uma sensação boa. É a sensação do calor da tua mão, do amor que carregas e transmites, de um pedaço de todo o teu amor que me dás.
Fazes-me sentir pequena. Estou na palma da tua mão, Maria Armanda Mamy Lollipop. Esta é para ti, Meu Amor:

I only knew you for a while
I never saw your smile
Till it was time to go
Time to go away (time to go away)

Sometimes its hard to recognise
Love comes as a surprise
And its too late
It's just to late to stay (to late to stay)

[Chorus]
We'll always be together
However far it seems (love never ends)
We'll always be together
Together in electric dreams

Because of the friendship that you gave
Has taught me to be brave
No matter where I go
I'll never find a better prize (find a better prize)

Though your miles and miles away
I see you everyday
I don't have to try
I just close my eyes
I close my eyes



quinta-feira, 7 de maio de 2009

Daniel

Dia 7, mês 5, ano 09.
53 cm e 3,120kg.
Saudável, bonito e meu.
















Meu Daniel, não tenho palavras para descrever aquilo que estou a sentir neste preciso momento. Choro de felicidade. Serás como um primeiro filho para mim.
Prometo cuidar de ti com todo o cuidado e dar-te sempre muito amor, porque sim, eu já te amo.

Da tua madrinha,
Inês Macedo

domingo, 3 de maio de 2009

Chama-se João.

Quando me olhas dessa tua maneira tão peculiar desmaio. Algo em mim se desfaz e se torna em água. Derreto completamente. E um monte de reacções químicas começam a surgir. Frio, calor, espasmos, arrepios e desejos.
Como é possível esses teus olhos verdes terem tanta influência em mim?
Mal te vejo anseio pelo teu toque e corro o mais depressa para os teus braços para que as nossas bocas se encontrem e se tornem numa só. Corro tão depressa que chego a cair no meio da rua. Tu alcanças-me, dás-me a mão e sorris. E eu derreto, mais uma vez, como se nunca te tivesse visto sorrir. Aproveito e guardo mais uma imagem tua. Elas nunca são demais.
Não precisamos de grandes planos. Basta-nos um banco ao sol e temos as tardes feitas. Tudo recheado com muitas conversas, carinhos e idiotices. Dá-mos as mãos a andar na rua e sinto que levanto voo.
Ainda não te tenho como algo real e palpável mesmo estando tu sempre a provar-me o contrário.
E durante a noite… Hum… O teu corpo é bastante quente. É casa. Os teus braços em volta dos meus dão-me segurança e afastam os senhores maus que por vezes me procuram nos sonhos. As minhas pernas entrelaçadas nas tuas, encaixamos na perfeição. Juntos, colados numa cama de solteiro, somos felizes.
Ao acordar, a primeira coisa que vejo és tu e sou invadida pelo imenso sentimento que carrego no peito. Apetece-me chorar. Acho que nunca vi ninguém tão bonito. Quero chorar de tão bem estar. Que idiota.
Acordas, apertas-me com mais força contra o teu peito e dás-me um beijinho bem pequenino. Logo de seguida sorris com um ar travesso e apertas-me com mais força contra ti. Passas as mãos pelas minhas pernas até chegar à anca. És agressivo. Dou uma enorme gargalhada que te acorda definitivamente e te deixa minimamente envergonhado. Rio-me mais uma vez. Abres os olhos. Fui a primeira coisa que viste, tocaste e beijaste. Haverá algo melhor?
Pequeno almoço na cama. Quem serve, desta vez, sou eu. Nada demais. Chá para os dois com umas bolachas de aveia. Entro no quarto, ainda escuro, de bicos de pé e com a tua t-shirt azul que me fica enorme. Pouso a bandeja, abro as portadas e deixo o sol dar um ultimo toque de perfeição nesta nossa nova manhã.
Sentaste na cama e dizes-me a frase do costume:
- Olá. Quem és tu?
- Olá. Sou tu, mas em versão feminina.
Isto terá sempre graça para nós. É como um segredo, uma piada secreta que só nos percebemos.
Reclamas que a comida é pouca e dizes que queres ir comer algo mais lá fora. A mim não me apetece estar a andar até ao centro da cidade, mas lá me enfio na banheira e me arranjo enquanto tu arrumas o quarto e fazes a cama.
Damos as mãos, fecho o portão pequeno e lá vamos nós por esse mundo fora.
Paramos numa padaria relativamente perto daqui e tu lá comes que nem um alarve. Meu deus… Quem é que acorda com tanta fome de manhã?!
Fazemos planos e decidimos que vamos passear pela praia. Apesar do tempo ainda não estar ensolarado como eu gosto, a praia é sempre um bom sítio para se estar.
Chegando, apercebemo-nos que está mais frio do que pensávamos. Ui. Tantos arrepios na espinha, e estes não são proporcionados por ti.
Entretanto decidimos que o melhor é mesmo irmo-nos embora. Temos dinheiro nos bolsos e decidimos enfiarmo-nos no metro. As pessoas quando apaixonadas fazem coisas estúpidas e nós não somos excepção. Duas horas de metro e estávamos de volta ao ponto de partida.
Hora de almoço, de volta a casa, à cama.
E ficamos por ali. O único trajecto que percorremos o resto da tarde é do quarto à cozinha e da cozinha ao quarto. Quinze degraus, se tanto.
Explodimos de alegria e rimo-nos até me faltar o ar e tu ficares realmente preocupado. Lá no finalzinho da tarde, quando o sol já começava a desaparecer adormecemos.
Posso dizer que adormeci com um sorriso estampado no rosto. Tu também.
Amanhã será outro dia. Mais um dia do resto das nossas vidas.

Se estou a sonhar não me acordes. Que ninguém me acorde.
Contigo trouxeste os tempos dourados. És um troféu.

E eu… Eu… Eu até te amo. Bastante.